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"Pequenos comerciantes; café, tulipas e a arte da sobrevivência"
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“Pequenos comerciantes; café, tulipas e a arte da sobrevivência”

Por: & MePress enter ou clique para ver a imagem em tamanho real O ano novo passou sem mais sons festivos. A cidade voltou ao seu ritmo. A neve que costumava se acumular agora está derretendo lentamente, deixando pequenas poças entre os paralelepípedos. Haia já não brilha como uma noite de celebração, mas parece mais honesta. Lail gostou dessa atmosfera, quando o mundo voltou a ser o que era. Ela sentou-se no banco de madeira perto da cafeteria, dessa vez sozinha. Abraão ainda não chegou. As tulipas do pequeno vaso murcharam completamente, as pétalas caindo uma a uma, como se tivessem se rendido ao tempo. Lail olhou para ele por um longo tempo e depois sorriu um pouco. “Nem tudo que murcha significa fracasso. Há aqueles que terminam bem.” Ele se lembrou de uma coisa que aprendeu aos poucos durante sua jornada: a vida nem sempre nos pede para sermos fortes, às vezes apenas nos pede para suportarmos honestamente. Os dias depois do Ano Novo foram mais tranquilos. Lail começou a conversar frequentemente com o pequeno comerciante de café. O nome dele é Arin. Ele não fala muito, mas sempre trabalha com diligência. Suas mãos muitas vezes ficavam vermelhas por causa do frio, mas seu sorriso nunca faltava. “Não tenho grandes sonhos”, disse Arin certa manhã, enquanto servia o café. “Eu só quero não desistir hoje.” Ele entregou a Lail. Na primeira página está escrito à mão: Se você está cansado, pare por um momento. Não para recuar, mas para respirar. O livro contém notas curtas, reflexões sobre a vida, perda e aceitação. Abraham disse que o escreveu num momento em que se sentia mais vazio. Lail leu devagar, como se estivesse ouvindo alguém que finalmente ousou ser honesto consigo mesmo. Ele percebeu algo. Todo esse tempo ele esteve ocupado entendendo as outras pessoas, mas esqueceu de ouvir a si mesmo. Ele era muito duro consigo mesmo, como se a vida fosse uma corrida que você não podia perder. Você não ficou para trás, apenas caminhou no seu próprio ritmo. Desde aquele dia, Lail começou a se permitir sentir. Ele parou de se culpar por coisas que não conseguia controlar. Ele aprende que descansar não é fraqueza e chorar não é sinal de fracasso. Be EnoughWinter está lentamente se aproximando do fim. O sol começou a aparecer por mais tempo. Lail ajuda Arin a limpar sua pequena loja. Colaram um novo pedaço de papel na parede de madeira, dizendo: “hoje você tem o suficiente”. Muitas pessoas pararam de ler o que estava escrito. Alguns sorriram, alguns ficaram em silêncio. Nem todo mundo precisa de conselhos longos. Às vezes, uma frase é suficiente para salvar o dia de alguém. Lail escreveu em seu livrinho naquela noite: Não quero ser ótima. Eu só quero ser alguém que não se abandona. Ele entende que a vida nem sempre precisa ser melhorada. Tem dias que só precisa ser aceito. Existem feridas que não precisam ser forçadas para cicatrizar rapidamente. Pressione enter ou clique para ver a imagem em tamanho real, às vezes precisamos estar mais relaxados e egocêntricos. Na manhã seguinte, Lail estava na frente da loja, tomando café quente. Ele viu Arin sorrindo um pouco, Abraham lendo um livro no canto do banco e novas tulipas crescendo em um pequeno vaso perto da janela. A vida ainda continua. Não é perfeito. Nem sempre é fácil. Mas agora ele sabe uma coisa importante: você não precisa ser forte todos os dias. Basta estar presente, honesto e vivo. E entre o café fumegante, as tulipas crescendo novamente e a cidade derretendo lentamente com o frio, Lail escolheu ficar. Não para esperar por um milagre, mas para se tornar um ser humano completo no processo.Pressione enter ou clique para ver a imagem em tamanho realSeja você mesmo


Publicado: 2025-12-21 05:40:00

fonte: medium.com