Cinema

Charlize Theron e Uma Thurman se enfrentam em “The Old Guard 2” e refletem sobre os desafios do cinema de ação

Retorno de duas lendas do cinema de ação

No novo filme da Netflix, The Old Guard 2, duas gigantes do cinema de ação se reencontram em uma batalha épica: Charlize Theron e Uma Thurman interpretam guerreiras imortais que se enfrentam em uma história cheia de confrontos e dilemas existenciais. Theron volta ao papel de Andy (Andrômaca da Cítia), que luta por causas justas — e nem tão justas assim — há mais de seis mil anos. Já Thurman dá vida à enigmática vilã Discord, uma imortal ainda mais antiga que carrega uma profunda decepção com a humanidade.

Um reencontro esperado pelos fãs

Para os fãs do gênero, a expectativa era alta. Afinal, ambas criaram personagens que se tornaram ícones da ação: a Noiva de Kill Bill, interpretada por Thurman, e Furiosa de Mad Max: Estrada da Fúria, de Theron. Enquanto Charlize continuou trilhando sua carreira em longas de ação como Atômica, Velozes e Furiosos e The Italian Job, Uma se afastou por mais de duas décadas desse tipo de produção, voltando agora em grande estilo.

Escolha mútua e admiração mútua

Thurman revelou que sempre admirou o trabalho de Charlize e que aceitou o papel por ver nela uma atriz misteriosa e respeitada, com quem sempre quis contracenar. “Foi uma oportunidade rara. Projetos como esse não costumam reunir duas mulheres fortes e experientes no mesmo elenco”, comentou. Theron, por sua vez, afirmou que o desejo de trabalhar com Uma já vinha de longa data. “Muita gente me dizia que nós duas precisávamos fazer um filme juntas. E, honestamente, eu sempre a admirei demais como atriz”, destacou.

A ameaça de Discord

Discord, a personagem de Thurman, é descrita como uma das imortais mais antigas e solitárias do universo de The Old Guard. Segundo a própria atriz, sua personagem está tomada por frustração e ressentimento, bem diferente da postura otimista — ainda que cética — de Andy. “Ela é movida por raiva e já perdeu a fé na humanidade”, explicou Uma. Essa oposição ideológica entre as personagens gera o conflito central do filme.

Cenas de ação marcantes e espadas em destaque

Para dar vida a esse embate, as atrizes contaram com uma equipe de dublês de elite e cenas de luta coreografadas com precisão. “Foi incrível voltar a lutar com espadas, algo muito especial para mim”, revelou Thurman. Ela também elogiou o desempenho de Charlize, afirmando que a colega representa uma força feminina ousada e inspiradora no cinema. A diretora Victoria Mahoney reforçou: “Ver a Noiva e a Atômica Blonde frente a frente é um presente para os fãs, mas vai além disso. Toda cena de luta precisa de adversários à altura — e elas são exatamente isso”.

Conflito de ideologias: lutar ou desistir?

O confronto entre Andy e Discord é mais do que físico — ele representa um choque de ideologias. De um lado, Andy ainda encontra motivos para continuar lutando pela humanidade, mesmo diante de um mundo que parece não melhorar. Do outro, Discord quer colocar tudo abaixo. Segundo Greg Rucka, criador do universo de The Old Guard, a sequência desafia a decisão de Andy no primeiro filme: “Se ela encontrou um propósito lá, o segundo filme precisa colocar isso em xeque — e é exatamente o que a Discord faz”.

Fora das telas: respeito mútuo

Apesar do embate intenso em cena, fora das câmeras não faltou admiração entre as duas atrizes. Uma destacou a dedicação de Charlize, que além de protagonizar, também produziu o longa. As duas estrelas demonstraram que, mesmo interpretando inimigas, a parceria foi marcada por profissionalismo, respeito e admiração mútua — ingredientes que, ao que tudo indica, tornam The Old Guard 2 uma experiência imperdível para os amantes do gênero.

Séries de TV

Clássicos dos anos 2000: Seis séries adolescentes para matar a saudade da juventude

A década de 2000 marcou profundamente a cultura pop, com uma onda de produções que moldaram o gosto de uma geração. No universo das séries de TV, esse período foi especialmente rico em histórias voltadas ao público jovem, combinando drama, mistério, romance e dilemas típicos da adolescência. Pensando nisso, relembramos seis séries marcantes dos anos 2000 que fizeram parte da juventude de muita gente e ainda despertam nostalgia.

Smallville (2001): A origem do herói

“Smallville” foi um dos grandes sucessos do início dos anos 2000. A série acompanhava a juventude de Clark Kent antes de se tornar o Superman, oferecendo uma abordagem mais livre e criativa do personagem. Sem seguir fielmente os quadrinhos, a trama explorava os dilemas pessoais e os primeiros contatos de Clark com seus poderes, misturando ficção científica, romance e ação em um enredo envolvente que conquistou fãs ao redor do mundo.

The O.C. (2003): Riqueza, rebeldia e realidade

“The O.C.” se destacou desde seu primeiro episódio, que bateu recordes de audiência na Warner Bros. A série trazia à tona questões reais enfrentadas por muitos adolescentes, como o abuso de substâncias, gravidez precoce, negligência familiar e o sistema judicial para menores. Ambientada na glamourosa Orange County, a trama contrastava o luxo das famílias ricas com os dramas profundos dos personagens jovens, criando uma narrativa intensa e emocional.

One Tree Hill (2003): Basquete, sonhos e amadurecimento

“One Tree Hill” ficou na memória de muitos por sua trilha sonora marcante, especialmente pela música de abertura “I Don’t Want to Be”, de Gavin DeGraw. A série acompanhava Lucas, um adolescente apaixonado por basquete, que enfrentava rivalidades, romances e desafios familiares. Com foco no crescimento pessoal e nas relações interpessoais, a trama retratava a busca por identidade durante a adolescência.

Veronica Mars (2004): Mistério no ensino médio

Veronica Mars era mais do que uma estudante comum. Filha de um ex-chefe de polícia, ela usava suas habilidades investigativas para solucionar crimes e segredos de sua escola enquanto lidava com traumas pessoais. Com uma protagonista forte e inteligente, a série combinava suspense policial com os dilemas típicos da juventude, ganhando destaque pelo seu tom sombrio e inteligente.

Kyle XY (2006): Ficção científica e autodescoberta

Com um enredo envolvente, “Kyle XY” apresentava a história de um adolescente encontrado desorientado e sem memórias em uma floresta. Sem umbigo e com habilidades fora do comum, Kyle tentava entender sua origem e se adaptar à vida em sociedade. A série misturava ficção científica com questões existenciais e emocionais, explorando temas como identidade, família e pertencimento.

Skins (2007): Um retrato cru da adolescência

Diferente das séries tradicionais da época, “Skins” apostou em uma abordagem realista e muitas vezes chocante da adolescência. Ambientada no Reino Unido, a série abordava temas como dependência química, distúrbios psicológicos, sexualidade, violência e relações familiares disfuncionais. Com personagens complexos e narrativas impactantes, “Skins” se destacou por expor o lado mais vulnerável e caótico da juventude.

Cinema

Guillermo del Toro promete trailer de “Frankenstein” para este sábado

Guillermo del Toro está prestes a realizar um antigo sonho com seu novo projeto cinematográfico: Frankenstein. Considerado um dos lançamentos mais aguardados do ano, o filme dirigido pelo cineasta mexicano terá seu primeiro trailer revelado neste sábado, 31 de maio, durante o Tudum 2025 — evento global para fãs promovido pela Netflix.

Segundo del Toro, essa produção é especialmente significativa para ele. “Esse filme vive na minha mente desde a infância. Tentei realizá-lo por mais de 20 ou 25 anos”, revelou o diretor. “Algumas pessoas podem achar que sou obcecado por Frankenstein — e provavelmente estão certas. Com o tempo, o personagem se fundiu com minha alma, a ponto de se tornar quase uma autobiografia. Nunca fiz algo tão pessoal.”

O elenco conta com nomes de peso: Oscar Isaac interpreta Victor Frankenstein, Mia Goth vive Elizabeth, Christoph Waltz assume o papel do Dr. Pretorius, e Jacob Elordi dá vida à criatura criada pelo cientista.

Durante uma conversa no Festival de Cannes com o compositor Alexandre Desplat, del Toro enfatizou que Frankenstein será muito mais do que um filme de terror. “Alguém me perguntou recentemente se o filme tem cenas realmente assustadoras”, comentou. “Pela primeira vez, parei para pensar nisso. Para mim, é uma história emocional. É pessoal, profundamente pessoal. Estou fazendo perguntas sobre o que significa ser pai, ser filho… Não estou fazendo um filme de terror — nunca foi essa a intenção.”

Apesar de já ter sido exibido para um público seleto durante o evento Next on Netflix, realizado em Los Angeles no início do ano, o material ainda não foi disponibilizado online. Quem teve acesso descreveu as cenas como “opulentas”, “operísticas” e “sombrias” — adjetivos que só aumentam a expectativa em torno do lançamento.

Guillermo del Toro fala sobre Frankenstein há décadas, e por muito tempo parecia improvável que o projeto realmente saísse do papel. Agora, faltam apenas alguns meses para o público finalmente conferir o resultado. A estreia mundial está marcada para novembro, exclusivamente na Netflix.

Fãs já estão de olhos atentos para este sábado, na expectativa de que o trailer seja divulgado ao público em geral. Se isso acontecer, será a primeira chance real de vislumbrar o que promete ser uma das obras mais emocionais da carreira de del Toro.

Séries de TV

“Fale Comigo”: terror psicológico e contatos com o além em novo filme da A24

O novo longa de terror “Fale Comigo”, produzido pela aclamada A24, mergulha o espectador em uma atmosfera tensa e perturbadora ao acompanhar um grupo de jovens que se envolve com forças sobrenaturais através de um misterioso objeto: uma mão embalsamada. O ritual macabro, que rapidamente se torna popular nas redes sociais, consiste em tocar na mão e dizer “Fale Comigo”, permitindo que entidades do além se manifestem por até 90 segundos. Ultrapassar esse limite, porém, pode trazer consequências devastadoras.

No centro da história está Mia, uma adolescente que lida com o luto após a morte da mãe. Em busca de consolo, ela é apresentada ao ritual por amigos e, movida pela curiosidade e pela esperança de se reconectar com a mãe, decide participar. A primeira experiência provoca nela uma sensação intensa e viciante. Incapaz de esquecer o que viveu, Mia começa a realizar sessões sozinha, acreditando que pode manter o controle sobre o que está invocando.

Com o passar do tempo, no entanto, as fronteiras entre realidade e ilusão começam a se desfazer. Mia passa a enxergar figuras sobrenaturais e enfrenta visões assustadoras que a deixam confusa e vulnerável. Seus amigos, inicialmente empolgados com o fenômeno, começam a perceber que abriram algo que não sabem como fechar.

O grupo, então, precisa lidar com os efeitos colaterais do contato com o mundo espiritual. Aparições cada vez mais perigosas, comportamentos inexplicáveis e uma tensão crescente tomam conta de suas vidas. A narrativa desenvolve-se com um ritmo envolvente, combinando elementos de suspense psicológico e horror sobrenatural, mantendo o espectador em constante alerta.

O elenco conta com atuações marcantes de Sophie Wilde como Mia, além de nomes como Miranda Otto, Zoe Terakes, Jett Gazley, Chris Alosio, Otis Dhanji, Joe Bird e Alexandra Jensen. Com direção precisa e uma estética visual inquietante, o filme apresenta uma abordagem contemporânea do gênero de terror, explorando temas como o luto, a curiosidade adolescente e os perigos de brincar com o desconhecido.

“Fale Comigo” se destaca como uma produção intensa, emocional e assustadora, que promete impactar tanto fãs de terror quanto quem busca uma narrativa bem construída e cheia de tensão.

Cinema

Allison Janney e Bryan Cranston brilham em trailer dramático de “Everything’s Going To Be Great”

Um novo drama familiar promete provocar emoções intensas e reflexões profundas. “Everything’s Going To Be Great”, longa dirigido por Jon S. Baird e escrito por Steven Rogers, roteirista de “Eu, Tonya”, acaba de ganhar seu primeiro trailer — e a combinação de elenco estelar e narrativa emotiva já chama atenção.

O título do filme, em tradução livre, “Tudo Vai Ficar Ótimo”, carrega uma ironia inerente que pode facilmente ser subvertida em manchetes futuras, dependendo da recepção da crítica e do público. Ainda assim, ao que tudo indica no trailer, há bons motivos para acreditar que o otimismo do nome pode, sim, se confirmar.

No centro da trama estão os personagens vividos por Bryan Cranston e Allison Janney, que interpretam um casal apaixonado por teatro. Cansados da rotina em Ohio, eles decidem recomeçar a vida em Nova Jersey, onde assumem a administração de um espaço artístico. A mudança não envolve apenas uma troca geográfica, mas também uma reinvenção emocional e existencial que afetará toda a família.

O jovem ator Benjamin Evan Ainsworth, conhecido por ter interpretado o Pinóquio mais recente da Disney, vive o filho do casal. Sua presença reforça um tom típico de “adolescente precoce descobre lições de vida agridoces” — um elemento clássico de dramas familiares. A trilha sonora, com canções de Brandon Ray, também ajuda a intensificar esse clima emocional, embora nem todos os espectadores pareçam convencidos pelo refrão repetitivo e frenético de “I’ll be there for you!”.

Ainda assim, o carisma e a competência de Cranston e Janney prometem dar profundidade e autenticidade aos personagens. Completando o elenco, Chris Cooper surge como mais uma presença de peso que pode agregar densidade à narrativa. A promessa é de um filme que sabe equilibrar humor, drama e sensibilidade.

“Everything’s Going To Be Great” se apresenta como uma carta de amor ao teatro — e à transformação que ele pode causar na vida das pessoas. Mas, como todo bom drama sobre arte e família, também carrega o risco calculado de nos confrontar com verdades incômodas. E talvez seja exatamente isso que o torne especial.

A estreia do filme ainda não tem data confirmada, mas a expectativa já está criada. Para os fãs de histórias sobre reinvenção, laços familiares e o poder redentor da arte, este pode ser um dos lançamentos mais emocionantes do ano.

Cinema

VIP: traições e segredos em um mundo de luxo

Para quem gosta de histórias intensas com romance, traição e dramas familiares, o dorama sul-coreano VIP é uma excelente escolha. A trama gira em torno de aparências enganosas e relacionamentos abalados nos bastidores de uma loja de departamentos de alto padrão, onde a verdade esconde-se por trás de sorrisos profissionais.

A história acompanha Jung Sun (interpretada por Jang Na-ra), vice-chefe de uma equipe exclusiva chamada “VIP”, criada pela luxuosa loja Seongwun para atender com atenção máxima os clientes mais ricos e exigentes. Seu marido, Sung Jung (vivido por Lee Sang-yoon), lidera essa mesma equipe, o que inicialmente parece ser um equilíbrio perfeito entre vida pessoal e profissional.

Porém, por trás da fachada de casal feliz, a protagonista vive um conflito silencioso. Jung Sun luta diariamente para manter as aparências, esconder suas dores e ser a esposa ideal, mesmo carregando marcas profundas de abandono do passado. Tudo muda quando ela recebe uma mensagem anônima afirmando que está sendo traída pelo marido com uma colega da própria equipe.

A partir desse ponto, Jung Sun mergulha em um turbilhão de emoções e precisa lidar com a dor da suspeita e da descoberta. Ela começa a investigar discretamente a vida do marido no trabalho, descobrindo segredos que vão muito além de uma simples traição. A tensão cresce a cada episódio, revelando não apenas os conflitos conjugais, mas também as verdades ocultas dos demais integrantes da equipe VIP.

Lançado em 2019, o dorama conta com 16 episódios, cada um com cerca de uma hora de duração. O elenco é reforçado por nomes como Pyo Ye-jin, Lee Chung-a, Kwak Sun-young e Shin Jae-ha, que ajudam a construir um enredo cheio de reviravoltas e emoções intensas.

VIP está disponível em várias plataformas de streaming, incluindo Netflix, Viki Rakuten, Apple TV e Kocowa. Embora ainda não conte com trailer dublado em português, o dorama tem ganhado popularidade entre os fãs brasileiros que buscam produções com enredos maduros, envolventes e realistas.

Com uma narrativa marcada por segredos, dilemas morais e questionamentos sobre confiança, VIP nos convida a refletir sobre as aparências no ambiente de trabalho e na vida pessoal, mostrando que, muitas vezes, a verdade está onde menos se espera.

Séries de TV

“Spectre”: O Filme Mais Caro de James Bond Vai ao Ar na TV Aberta — Mas Críticas Foram Desfavoráveis

O universo cinematográfico de James Bond continua a gerar novos títulos, mantendo vivo o legado do agente 007. No entanto, nem mesmo um orçamento milionário foi capaz de garantir a aprovação da crítica para uma das produções mais ambiciosas da franquia.

De sagas como “Star Wars” e “O Senhor dos Anéis” até o universo Marvel, os grandes blockbusters têm conquistado gerações de fãs ao redor do mundo. E dentro desse seleto grupo de franquias icônicas, os filmes de James Bond ocupam uma posição de destaque, mantendo sua popularidade desde a estreia do primeiro longa, em 1962.

Mais de seis décadas depois, a franquia segue firme, acumulando uma vasta lista de produções. Um dos capítulos mais recentes dessa trajetória será exibido hoje na TV aberta brasileira: trata-se de “007 Contra Spectre” (“Spectre”, no original), protagonizado por Daniel Craig.

Enredo: Segredos do Passado e uma Organização Sombria

Na trama, uma mensagem enigmática vinda do passado leva James Bond a uma missão não autorizada na Cidade do México, onde ele elimina dois alvos. A sequência o conduz a Roma, onde o agente secreto se infiltra em uma reunião clandestina e descobre a existência de uma organização sinistra chamada Spectre.

Essa rede secreta tem ligações com governos e figuras influentes ao redor do globo. Para enfrentá-la, Bond recorre à ajuda de Moneypenny (Naomie Harris) e do especialista em tecnologia Q (Ben Whishaw), na tentativa de localizar a misteriosa Dra. Madeleine Swann (Léa Seydoux), filha do antigo inimigo Mr. White (Jesper Christensen).

A missão exige que o agente 007 confie cada vez mais em sua intuição, enquanto tenta desvendar as camadas de intriga e conspiração por trás da organização.

Produção Recorde, Recepção Mediana

“Spectre” marca o 24º capítulo da saga James Bond e destaca-se como o filme mais caro de toda a franquia até agora. Lançado em 2015, ele contou com um orçamento estimado de 356,3 milhões de dólares (cerca de 325 milhões de euros), segundo informações do portal “Movieweb”.

Para se ter uma ideia, “Cassino Royale”, de 2006, que marcou a estreia de Daniel Craig como Bond, teve um custo bem menor: cerca de 228,4 milhões de dólares. A diferença de mais de 100 milhões evidencia o salto de investimentos em “Spectre”.

Apesar disso, o retorno em prestígio foi modesto. A crítica especializada não se empolgou com a superprodução. No site Rotten Tomatoes, o longa obteve apenas 63% de aprovação. Já no IMDb, a nota é razoável: 6,8 de 10.

Esses números mostram que nem sempre cifras elevadas se traduzem em sucesso artístico. Mesmo com cenas de ação impactantes e locações internacionais luxuosas, “Spectre” dividiu opiniões, especialmente entre os fãs mais exigentes.

Uma Missão que Não Conquistou Todos

Ainda que “Spectre” tenha contado com uma produção de alto nível, reunindo elenco renomado, efeitos visuais sofisticados e trilha sonora marcante, o filme acabou sendo visto por muitos como um retrocesso em relação ao seu antecessor, “Skyfall”, amplamente aclamado pela crítica.

Hoje, com sua exibição na TV aberta, o público brasileiro terá a chance de revisitar — ou assistir pela primeira vez — esse capítulo controverso da saga de James Bond. Um filme grandioso em escala, mas que talvez tenha faltado no mais importante: conquistar o coração do público e da crítica.

Cinema

Netflix cancela 9 séries em 2024; veja quais títulos não terão novas temporadas

Em 2024, a Netflix encerrou oficialmente a produção de nove séries do seu catálogo. A plataforma, que frequentemente avalia o desempenho de seus conteúdos com base em audiência, engajamento nas redes sociais e retorno da crítica, optou por não renovar essas produções, seja por razões criativas, baixa popularidade ou simplesmente por terem chegado a um desfecho natural.

O cancelamento de uma série nem sempre é explicado de forma clara, mas há alguns fatores recorrentes que influenciam essas decisões. Entre eles, estão a queda no número de espectadores ao longo das temporadas, divergências entre os criadores e o estúdio, ou ainda a falta de impacto nas redes sociais — algo cada vez mais relevante para medir o sucesso de uma produção.

Confira abaixo as nove séries canceladas pela Netflix em 2024:

Ratched
Produzida por Ryan Murphy, a série protagonizada por Sarah Paulson explorava a origem da enfermeira Ratched, vilã do clássico “Um Estranho no Ninho”. Apesar da grande expectativa criada em seu lançamento, a produção teve apenas uma temporada. Após anos de silêncio sobre a continuação, a Netflix confirmou o cancelamento.

Cobra Kai
Derivada da franquia “Karatê Kid”, a série conquistou uma legião de fãs e chegou a receber elogios da crítica por sua abordagem nostálgica e atual. Em 2024, foi anunciado que a sexta temporada será a última, encerrando definitivamente a história dos antigos rivais Daniel LaRusso e Johnny Lawrence.

Sweet Tooth
A produção pós-apocalíptica baseada nos quadrinhos da DC também se despediu dos assinantes da plataforma. Após três temporadas, a história do menino híbrido Gus chegou ao fim, com um encerramento planejado pelos criadores.

Vikings: Valhalla
Spin-off da famosa série “Vikings”, a produção chegou ao fim após três temporadas. Apesar do bom início e da base sólida de fãs, a narrativa foi concluída em 2024, com um final que amarra os principais arcos dos personagens.

The Umbrella Academy
Uma das séries de super-heróis mais populares da Netflix também teve seu encerramento confirmado. A quarta temporada, ainda prevista para estrear este ano, será a última. A trama dos irmãos com poderes extraordinários promete um desfecho à altura da expectativa dos fãs.

Explosivos
Pouco conhecida pelo grande público, a série não conseguiu se destacar entre as inúmeras produções originais da plataforma. Com baixa audiência e pouca repercussão online, a Netflix optou por encerrar o projeto após a primeira temporada.

Bárbaros
Produção alemã que narra a batalha de Teutoburgo, onde tribos germânicas enfrentam o Império Romano, também foi cancelada. A série chegou a conquistar uma base fiel de espectadores, mas não foi o suficiente para garantir novas temporadas.

Irmãos Sun
Série de ação e comédia com temática familiar, “Irmãos Sun” não será renovada. Apesar de contar com nomes conhecidos e boa recepção inicial, o interesse do público não se manteve, o que levou ao cancelamento após uma única temporada.

Tudo Para Ontem
Produção nacional que misturava drama e humor, “Tudo Para Ontem” não terá novos episódios. A série não alcançou números expressivos de audiência e ficou aquém das expectativas da plataforma para o mercado brasileiro.

O cancelamento dessas séries reforça a estratégia da Netflix de apostar em produções que mantenham alto engajamento e audiência constantes. Ao mesmo tempo, destaca a concorrência acirrada dentro do próprio catálogo da plataforma, onde novas estreias acontecem semanalmente

Especiais

Spider-Man 4: Sadie Sink pode substituir Zendaya como Mary Jane Watson

A produção de Spider-Man 4 já está confirmada, mas, assim como os próximos filmes dos Vingadores, a franquia do herói pode sofrer grandes mudanças. Após o desfecho emocionante de Spider-Man: No Way Home, os fãs precisarão se despedir de uma personagem fundamental: Mary Jane Watson (M.J.), interpretada por Zendaya nos filmes anteriores. No entanto, ao que tudo indica, a atriz será simplesmente substituída.

Sadie Sink entra para o elenco de Spider-Man 4 como M.J.

De acordo com informações divulgadas pelo portal Deadline, a atriz Sadie Sink foi escalada para Spider-Man 4 e pode assumir o papel de Mary Jane Watson, tornando-se a nova protagonista feminina da história. Conhecida mundialmente por sua atuação como Max na série Stranger Things, a jovem atriz vem conquistando espaço em Hollywood, e essa pode ser sua grande oportunidade na indústria cinematográfica.

Nos últimos anos, muitos fãs sugeriram Sadie Sink como uma escolha perfeita para interpretar Jean Grey, a poderosa telepata dos X-Men. Por conta disso, inicialmente, surgiram especulações de que seu papel no filme poderia ser uma versão jovem da mutante. Nos quadrinhos, o Homem-Aranha tem várias interações com os X-Men, chegando até a desenvolver uma admiração por telepatas em algumas histórias. No entanto, outro nome ganhou força nas especulações: Mary Jane Watson.

Uma nova Mary Jane no MCU: como isso poderia funcionar?

O relatório original do Deadline trouxe um detalhe importante que reforça a possibilidade de Sadie Sink viver Mary Jane Watson. Segundo a publicação:

“Não descartem a possibilidade de ela interpretar outra icônica personagem ruiva dos quadrinhos do Homem-Aranha.”

Para qualquer fã do herói, essa descrição remete diretamente a Mary Jane. Quando Zendaya foi anunciada como M.J. nos primeiros filmes, muitos fãs tiveram dificuldade em se acostumar com a ideia. Agora, a Marvel pode estar buscando uma versão mais fiel aos quadrinhos para o MCU. Mas será que essa mudança faz sentido dentro da história?

O que já sabemos sobre Spider-Man 4?

Até o momento, poucas informações foram divulgadas sobre Spider-Man 4. A estreia está prevista para 31 de julho de 2026, e Tom Holland deve retornar como o protagonista Peter Parker.

Ainda não há confirmação sobre o retorno do elenco anterior. Caso a trama continue seguindo os eventos de No Way Home, Mary Jane e Ned continuarão sem memória de Peter Parker. Isso traria uma reviravolta interessante à franquia, já que, no MCU, consequências drásticas geralmente não duram muito tempo.

Com a introdução do multiverso e o lançamento de Spider-Man 4 entre dois grandes filmes dos Vingadores, existe a possibilidade de que a versão de Mary Jane interpretada por Sadie Sink venha de uma realidade alternativa. Até agora, o estúdio não confirmou detalhes sobre o papel da atriz. Inicialmente, o relatório indicava que sua participação poderia estar relacionada a Jean Grey, mencionando a possibilidade de uma nova M.J. apenas como uma especulação secundária. No entanto, essa hipótese continua em aberto.

Se a Marvel realmente decidir reintroduzir Mary Jane Watson com uma nova abordagem, isso pode significar uma grande mudança para o futuro do Homem-Aranha no cinema.

Cinema

O Mundo Depois de Nós: suspense da Netflix retrata crise apocalíptica gerada por ataque cibernético

O novo thriller da Netflix, O Mundo Depois de Nós, promete manter o público vidrado na tela com uma trama envolvente e um elenco estrelado. Sob a direção e roteiro de Sam Esmail, o filme explora as reações humanas diante de uma crise de grandes proporções, resultante de um ataque cibernético que paralisa a sociedade.

Uma viagem que se transforma em pesadelo

A história acompanha Amanda (Julia Roberts) e Clay (Ethan Hawke), um casal de classe média de Nova York, que decide passar uma semana de descanso em uma luxuosa casa alugada em Long Island. Junto com seus dois filhos adolescentes, eles buscam aproveitar um momento de paz, longe da agitação da cidade grande.

Porém, o que parecia ser um retiro perfeito se transforma em um pesadelo quando G.H. Washington (Mahershala Ali), o verdadeiro proprietário do imóvel, aparece de surpresa ao lado de sua filha, Ruth (Myha’la Herrold). Eles chegam em meio ao caos de um misterioso apagão na Costa Leste, que derruba a internet e os sinais de celular, deixando todos isolados e sem informações sobre o que está acontecendo no mundo exterior.

O impacto da crise e os dilemas sociais

A chegada inesperada de G.H. e Ruth levanta suspeitas em Amanda, que se vê questionando se eles realmente são os donos da casa ou se poderiam estar aproveitando a situação para se abrigar. Seu ceticismo expõe preconceitos raciais que ela desconhecia em si mesma, adicionando uma camada psicológica ao drama.

Julia Roberts assume um papel complexo e desafiador, dando vida a uma personagem que, mesmo em meio ao caos, precisa lidar com as próprias contradições. O mesmo acontece com Mahershala Ali, que interpreta um homem acostumado a ter controle sobre a própria vida, mas que, diante do colapso da sociedade, encontra-se tão vulnerável quanto os outros.

Atuações de peso e um suspense envolvente

O elenco conta ainda com Ethan Hawke, que vem chamando atenção por sua versatilidade. No filme, ele interpreta Clay, um homem que tenta proteger sua família, mas se depara com seus limites em meio a um cenário tão incerto. A jovem Myha’la Herrold também brilha no papel de Ruth, uma personagem que desafia as expectativas e desempenha um papel essencial na história.

Com um enredo tenso e uma abordagem psicológica afiada, O Mundo Depois de Nós explora a fragilidade humana quando o mundo como conhecemos colapsa. A direção de Sam Esmail promete uma narrativa intensa, capaz de manter o espectador preso do início ao fim.

Suspense e reflexão

Mais do que um thriller apocalíptico, o filme levanta questionamentos sobre privilégio, preconceito e sobrevivência. Até que ponto podemos confiar no outro em tempos de crise? O que o desespero pode revelar sobre a verdadeira natureza humana?

O Mundo Depois de Nós é uma produção que promete instigar debates e emocionar, combinando atuações de alto nível com um roteiro afiado. A produção já está entre os lançamentos mais esperados da Netflix, e o público pode se preparar para uma experiência cinematográfica intensa e memorável.