

Charlize Theron e Uma Thurman se enfrentam em “The Old Guard 2” e refletem sobre os desafios do cinema de ação
Retorno de duas lendas do cinema de ação
No novo filme da Netflix, The Old Guard 2, duas gigantes do cinema de ação se reencontram em uma batalha épica: Charlize Theron e Uma Thurman interpretam guerreiras imortais que se enfrentam em uma história cheia de confrontos e dilemas existenciais. Theron volta ao papel de Andy (Andrômaca da Cítia), que luta por causas justas — e nem tão justas assim — há mais de seis mil anos. Já Thurman dá vida à enigmática vilã Discord, uma imortal ainda mais antiga que carrega uma profunda decepção com a humanidade.
Um reencontro esperado pelos fãs
Para os fãs do gênero, a expectativa era alta. Afinal, ambas criaram personagens que se tornaram ícones da ação: a Noiva de Kill Bill, interpretada por Thurman, e Furiosa de Mad Max: Estrada da Fúria, de Theron. Enquanto Charlize continuou trilhando sua carreira em longas de ação como Atômica, Velozes e Furiosos e The Italian Job, Uma se afastou por mais de duas décadas desse tipo de produção, voltando agora em grande estilo.
Escolha mútua e admiração mútua
Thurman revelou que sempre admirou o trabalho de Charlize e que aceitou o papel por ver nela uma atriz misteriosa e respeitada, com quem sempre quis contracenar. “Foi uma oportunidade rara. Projetos como esse não costumam reunir duas mulheres fortes e experientes no mesmo elenco”, comentou. Theron, por sua vez, afirmou que o desejo de trabalhar com Uma já vinha de longa data. “Muita gente me dizia que nós duas precisávamos fazer um filme juntas. E, honestamente, eu sempre a admirei demais como atriz”, destacou.
A ameaça de Discord
Discord, a personagem de Thurman, é descrita como uma das imortais mais antigas e solitárias do universo de The Old Guard. Segundo a própria atriz, sua personagem está tomada por frustração e ressentimento, bem diferente da postura otimista — ainda que cética — de Andy. “Ela é movida por raiva e já perdeu a fé na humanidade”, explicou Uma. Essa oposição ideológica entre as personagens gera o conflito central do filme.
Cenas de ação marcantes e espadas em destaque
Para dar vida a esse embate, as atrizes contaram com uma equipe de dublês de elite e cenas de luta coreografadas com precisão. “Foi incrível voltar a lutar com espadas, algo muito especial para mim”, revelou Thurman. Ela também elogiou o desempenho de Charlize, afirmando que a colega representa uma força feminina ousada e inspiradora no cinema. A diretora Victoria Mahoney reforçou: “Ver a Noiva e a Atômica Blonde frente a frente é um presente para os fãs, mas vai além disso. Toda cena de luta precisa de adversários à altura — e elas são exatamente isso”.
Conflito de ideologias: lutar ou desistir?
O confronto entre Andy e Discord é mais do que físico — ele representa um choque de ideologias. De um lado, Andy ainda encontra motivos para continuar lutando pela humanidade, mesmo diante de um mundo que parece não melhorar. Do outro, Discord quer colocar tudo abaixo. Segundo Greg Rucka, criador do universo de The Old Guard, a sequência desafia a decisão de Andy no primeiro filme: “Se ela encontrou um propósito lá, o segundo filme precisa colocar isso em xeque — e é exatamente o que a Discord faz”.
Fora das telas: respeito mútuo
Apesar do embate intenso em cena, fora das câmeras não faltou admiração entre as duas atrizes. Uma destacou a dedicação de Charlize, que além de protagonizar, também produziu o longa. As duas estrelas demonstraram que, mesmo interpretando inimigas, a parceria foi marcada por profissionalismo, respeito e admiração mútua — ingredientes que, ao que tudo indica, tornam The Old Guard 2 uma experiência imperdível para os amantes do gênero.

Clássicos dos anos 2000: Seis séries adolescentes para matar a saudade da juventude
A década de 2000 marcou profundamente a cultura pop, com uma onda de produções que moldaram o gosto de uma geração. No universo das séries de TV, esse período foi especialmente rico em histórias voltadas ao público jovem, combinando drama, mistério, romance e dilemas típicos da adolescência. Pensando nisso, relembramos seis séries marcantes dos anos 2000 que fizeram parte da juventude de muita gente e ainda despertam nostalgia.
Smallville (2001): A origem do herói
“Smallville” foi um dos grandes sucessos do início dos anos 2000. A série acompanhava a juventude de Clark Kent antes de se tornar o Superman, oferecendo uma abordagem mais livre e criativa do personagem. Sem seguir fielmente os quadrinhos, a trama explorava os dilemas pessoais e os primeiros contatos de Clark com seus poderes, misturando ficção científica, romance e ação em um enredo envolvente que conquistou fãs ao redor do mundo.
The O.C. (2003): Riqueza, rebeldia e realidade
“The O.C.” se destacou desde seu primeiro episódio, que bateu recordes de audiência na Warner Bros. A série trazia à tona questões reais enfrentadas por muitos adolescentes, como o abuso de substâncias, gravidez precoce, negligência familiar e o sistema judicial para menores. Ambientada na glamourosa Orange County, a trama contrastava o luxo das famílias ricas com os dramas profundos dos personagens jovens, criando uma narrativa intensa e emocional.
One Tree Hill (2003): Basquete, sonhos e amadurecimento
“One Tree Hill” ficou na memória de muitos por sua trilha sonora marcante, especialmente pela música de abertura “I Don’t Want to Be”, de Gavin DeGraw. A série acompanhava Lucas, um adolescente apaixonado por basquete, que enfrentava rivalidades, romances e desafios familiares. Com foco no crescimento pessoal e nas relações interpessoais, a trama retratava a busca por identidade durante a adolescência.
Veronica Mars (2004): Mistério no ensino médio
Veronica Mars era mais do que uma estudante comum. Filha de um ex-chefe de polícia, ela usava suas habilidades investigativas para solucionar crimes e segredos de sua escola enquanto lidava com traumas pessoais. Com uma protagonista forte e inteligente, a série combinava suspense policial com os dilemas típicos da juventude, ganhando destaque pelo seu tom sombrio e inteligente.
Kyle XY (2006): Ficção científica e autodescoberta
Com um enredo envolvente, “Kyle XY” apresentava a história de um adolescente encontrado desorientado e sem memórias em uma floresta. Sem umbigo e com habilidades fora do comum, Kyle tentava entender sua origem e se adaptar à vida em sociedade. A série misturava ficção científica com questões existenciais e emocionais, explorando temas como identidade, família e pertencimento.
Skins (2007): Um retrato cru da adolescência
Diferente das séries tradicionais da época, “Skins” apostou em uma abordagem realista e muitas vezes chocante da adolescência. Ambientada no Reino Unido, a série abordava temas como dependência química, distúrbios psicológicos, sexualidade, violência e relações familiares disfuncionais. Com personagens complexos e narrativas impactantes, “Skins” se destacou por expor o lado mais vulnerável e caótico da juventude.