Cinema

‘K-Pop Demon Hunters’ da Netflix Conquista o Mundo com K-Food e Sucesso Estrondoso na Billboard

A nova animação original da Netflix, ‘K-Pop Demon Hunters’, produzida pela Sony Pictures Animation, de Hollywood, continua sua ascensão meteórica e se consolida como um fenômeno global. O filme, que narra a história de um trio de K-pop chamado “Huntrix” que caça demônios, cativou o público mundial com uma combinação perfeita de cultura, cenários, história e trilha sonora coreana, gerando o que já está sendo chamado de “síndrome Kedeheon”.

Myeongdong: O Palco da Cultura Coreana e da Gastronomia de Rua

Um dos grandes destaques da animação são seus cenários, que retratam locais reais de Seul, como o Teatro Nacional de Myeongdong, a vila Hanok e, especialmente, as vibrantes ruas de comida de Myeongdong. A série detalha a cultura gastronômica coreana, apresentando pratos como kimbap, odeng, sundae, hot dogs e ramen.

Myeongdong, há muito tempo, é o destino número um para turistas que visitam a Coreia do Sul e já se tornou uma meca para fãs de K-food e K-beauty, atraindo celebridades internacionais como Scarlett Johansson em suas visitas recentes. Uma cena icônica do filme, onde o grupo de ceifadores “Saja Boys” canta em frente ao Teatro Nacional e come hot dogs dos carrinhos de rua, é vista como um dos momentos que mais destaca o prestígio da K-food no cenário mundial.

A cultura dos carrinhos de comida de rua é um dos pilares do sucesso duradouro de Myeongdong. A área funciona como um verdadeiro campo de batalha para a sobrevivência da K-food: pratos que agradam ao paladar internacional ganham popularidade instantânea, enquanto aqueles que não geram reações positivas desaparecem rapidamente. É nesse ambiente competitivo que clássicos como o tteokbokki, o kimchi e o frango frito de Myeongdong se mantêm há mais de 60 anos, conquistando não apenas os coreanos, mas pessoas de todo o mundo.

Trilha Sonora Quebra Recordes e Domina as Paradas da Billboard

O sucesso de ‘K-Pop Demon Hunters’ não se limita à tela. A trilha sonora original do filme está dominando as paradas musicais, ocupando o segundo lugar na principal parada de álbuns da Billboard, a “Billboard 200”, pela terceira semana consecutiva. Segundo um artigo de prévia da Billboard divulgado no dia 17, o álbum ficou atrás apenas de “I’m the Problem”, do astro country Morgan Wallen.

A parada “Billboard 200” classifica os álbuns mais populares da semana com base em um sistema que combina vendas de álbuns tradicionais, streams equivalentes a álbuns (SEA) e downloads de faixas digitais equivalentes a álbuns (TEA). Nesta última contagem, a trilha sonora de ‘K-Pop Demon Hunters’ registrou 104.000 unidades de álbum equivalentes, um aumento de 4% em relação à semana anterior e seu melhor desempenho até o momento.

O álbum, que estreou em 8º lugar, nunca saiu do top 10, com posições que incluem 3º, 2º, 5º, e agora mantendo o 2º lugar por um total de quatro semanas não consecutivas.

Feitos Históricos nos Charts Globais

Além do sucesso do álbum, faixas individuais também estão fazendo história. A música “Golden” alcançou o primeiro lugar tanto na parada “Global (Excl. US)” quanto na “Global 200” da Billboard. Este é um marco significativo, pois é a primeira vez que um artista virtual lidera ambas as paradas desde sua criação em 2020. Outra faixa da trilha sonora, “Takedown”, interpretada por Jeongyeon, Jihyo e Chaeyoung do grupo TWICE, também garantiu sua entrada na cobiçada parada “Hot 100”.

Cinema

Bastidores de Star Wars: Do Conselho de Lucas à Relevância das Cenas Deletadas

O universo de Star Wars é vasto, não apenas nas histórias que chegam às telas, mas também em tudo o que acontece por trás das câmeras. Desde decisões cruciais de direção em filmes mais recentes até cenas cortadas que poderiam ter mudado a percepção sobre a trilogia clássica, os bastidores da saga revelam uma complexidade fascinante.

O Conselho Crucial de George Lucas para ‘Solo’

Quando Ron Howard assumiu a direção de “Han Solo: Uma História Star Wars”, filme que explora as origens do canalha mais astuto da galáxia, ele se viu diante de um grande desafio. O cineasta veterano recebeu um conselho direto do próprio criador da saga, George Lucas, sobre como manter a essência da franquia.

Em uma entrevista ao Vulture, Howard revelou a conversa que teve com Lucas no início do processo: “Falei com ele logo no começo, quando estava avaliando se aceitaria o projeto. Ele não estava mais ativo nos filmes, mas me disse: ‘Nunca se esqueça de que é para garotos de 12 anos'”. Esse conselho simples, mas profundo, serviu como um norte para que o diretor se mantivesse fiel ao público que Star Wars sempre buscou cativar.

A História Conturbada por Trás de ‘Solo’

A chegada de Ron Howard ao projeto se deu em circunstâncias complexas. O diretor de clássicos como “Apollo 13” e “Willow” contou que a oportunidade surgiu de forma inesperada. O filme estava, inicialmente, sob o comando da dupla de diretores Phil Lord e Christopher Miller, que foram demitidos com as filmagens já em andamento. Foi então que Howard recebeu um convite para um café da manhã com Kathleen Kennedy, a presidente da Lucasfilm, onde a proposta foi feita.

“Sempre tive curiosidade sobre Star Wars, e ‘Solo’ apareceu em um momento em que eu não tinha nenhum outro filme em andamento. Minha esposa, Cheryl, e eu estávamos de férias na Europa”, relatou. A chamada de Kennedy o levou a Londres. A Lucasfilm pediu que Howard refilmasse quase todo o longa, pois o estúdio não estava satisfeito com o tom que estava sendo dado à produção. Apesar disso, ele preservou algumas cenas de que gostou e mencionou que a dupla original foi “incrivelmente gentil” durante a transição.

Cenas Deletadas: Uma Nova Perspectiva da Trilogia Clássica

Se a direção de um filme recente gerou debates, imagine o que cenas inéditas poderiam fazer com a percepção da intocável trilogia original. Muitos fãs apreciam os pequenos retoques digitais que modernizaram os filmes, outros se acostumaram com as adições posteriores, e os mais puristas certamente defenderão com unhas e dentes que Han Solo sempre atirou primeiro na cantina de Mos Eisley. No entanto, o material que ficou de fora da montagem final de “Uma Nova Esperança”, “O Império Contra-Ataca” e “O Retorno de Jedi” oferece novas camadas e nuances fascinantes aos personagens que conhecemos.

Mesmo os fãs mais rigorosos não podem negar o valor desse material já filmado que, por questões de ritmo, roteiro ou duração, nunca foi mostrado ao público. Um exemplo claro é a personagem Camie Marstrap, uma amiga de Luke Skywalker que teve cenas gravadas para o primeiro filme, mas foi completamente cortada. Sua presença, que só apareceu em quadrinhos e romances, mostrava que Luke não era apenas um jovem solitário no deserto, mas alguém com um círculo social e uma predisposição inicial para se juntar à Aliança Rebelde.

O Que Alguns Minutos a Mais Poderiam Mudar?

A grande questão é: quanto alguns minutos extras podem alterar nossa visão sobre personagens e eventos icônicos? A resposta varia, mas imagine uma cena que mostra de forma muito mais explícita a atração entre Luke Skywalker e a Princesa Leia, solidificando um verdadeiro triângulo amoroso antes da grande revelação. Cada cena cortada tem seu próprio contexto, mas elas provam que, às vezes, o que fica de fora da tela é tão interessante quanto o que é exibido.

Embora muitas dessas cenas possam ser encontradas nos extras de versões em home video, a trajetória da Lucasfilm, mesmo antes da aquisição pela Disney, sugere que não é impossível que parte desse material seja resgatado ou integrado em futuras edições da saga. Outras cenas, no entanto, perderam o sentido à medida que o cânone de George Lucas evoluiu, tornando-se apenas uma curiosidade sobre o que a galáxia muito, muito distante poderia ter sido.

Especiais

“Rambo: Origins”: Filme sobre a origem do personagem avança sem Sylvester Stallone

A icônica franquia de ação se prepara para um novo capítulo, mas desta vez, explorando o passado de seu lendário protagonista. Um filme sobre a juventude de John Rambo está em desenvolvimento, e o projeto já tem um novo ator e diretor definidos, marcando a primeira vez que o personagem não será interpretado por Sylvester Stallone.

O Novo Protagonista

Quem assume a grande responsabilidade de dar vida ao jovem John Rambo é o ator americano Noah Centineo, de 29 anos. A escolha, noticiada por veículos da indústria como o Deadline, traz um rosto conhecido do público mais jovem para a franquia. Centineo ganhou destaque por seu papel como um advogado da CIA na série “O Recruta” da Netflix e também atuou ao lado de Dwayne Johnson no filme de super-heróis “Adão Negro”, onde interpretou o Esmaga-Átomo.

Detalhes da Produção e Direção

O projeto, que atualmente leva o título provisório de “Rambo: Origins”, está sob os direitos da Millennium Media. A direção ficará a cargo do cineasta finlandês Jalmari Helander, que recentemente foi aclamado por seu trabalho no violento e criativo filme de ação “Sisu”. Os planos atuais indicam que as filmagens devem começar em 2026, com a Tailândia como cenário principal. A distribuição nos Estados Unidos deve ficar por conta da Lionsgate, mesma empresa que distribuiu os dois últimos filmes da saga no país, enquanto a StudiCanal é uma forte candidata para outros mercados internacionais.

A Trama e a Ausência de Stallone

Embora os detalhes específicos do enredo ainda sejam mantidos em sigilo, a premissa é clara: o filme contará a história de origem de John Rambo, focando em seu período como um jovem soldado de elite dos Boinas Verdes durante a Guerra do Vietnã. O projeto busca explorar as experiências que o transformaram no homem traumatizado e habilidoso que o público conheceu em 1982.

Sylvester Stallone, que imortalizou o personagem em cinco filmes, desde “Rambo: Programado para Matar” (1982) até “Rambo: Até o Fim” (2019), está ciente do projeto. No entanto, fontes da indústria confirmam que ele não tem, até o momento, qualquer tipo de envolvimento ou participação na produção.

Cinema

Dave Bautista será o grande vilão do remake de Highlander com Henry Cavill

Confronto épico se aproxima: Henry Cavill enfrenta Dave Bautista em Highlander

O tão aguardado remake de Highlander finalmente ganha forma concreta, e as novidades do elenco continuam chamando a atenção. Já sabíamos que Henry Cavill será o protagonista, interpretando Connor MacLeod, o imortal guerreiro escocês. Agora, segundo informações exclusivas do portal Deadline, Dave Bautista está em negociações finais para viver o principal antagonista da trama: o temido Kurgan.

Dave Bautista assume papel icônico originalmente interpretado por Clancy Brown

Caso o contrato se concretize, Bautista herdará o papel que foi imortalizado por Clancy Brown no filme original de 1986, Highlander – O Guerreiro Imortal. Na trama, Kurgan é um guerreiro sedento por poder e completamente impiedoso, cuja missão é eliminar todos os outros imortais para ser o último sobrevivente.

Curiosamente, o nome de Bautista já havia sido cogitado para o papel há mais de uma década, quando o remake ainda estava preso em uma longa fase de desenvolvimento. Agora, com a produção finalmente em andamento, seu envolvimento parece mais certo do que nunca.

Do ringue às grandes franquias: a trajetória de Dave Bautista

Ex-lutador de wrestling profissional, Dave Bautista consolidou sua carreira como ator em diversas superproduções de Hollywood. Com impressionantes 1,94 metros de altura e presença marcante, ele já participou de franquias de sucesso como Guardiões da Galáxia (Marvel), Duna e 007 – Spectre. Sua experiência em filmes de ação e ficção científica o torna uma escolha natural para encarar o papel de Kurgan, rival direto de Cavill na nova versão de Highlander.

Elenco de peso e direção experiente prometem revitalizar a franquia

Além de Cavill e Bautista, o elenco também contará com Russell Crowe (Gladiador, Uma Mente Brilhante), que interpretará o mentor Ramirez — papel que foi originalmente vivido por Sean Connery —, e Marisa Abela (Back to Black), cuja participação ainda não teve o papel divulgado.

A direção ficará a cargo de Chad Stahelski, conhecido por seu trabalho na aclamada saga John Wick. Como especialista em cenas de ação e coreografias de luta, Stahelski promete trazer batalhas de espada ainda mais intensas, realistas e impactantes que as do longa de 1986.

O universo Highlander renasce com grandes expectativas

O universo Highlander, famoso por sua icônica frase “só pode haver um”, já teve sequências cinematográficas, uma série de TV e agora se prepara para um retorno grandioso com o novo remake. A produção é desenvolvida pelos estúdios Amazon MGM, que vêm investindo pesado em reboots de franquias clássicas.

Com um elenco estelar, uma direção voltada para cenas de ação de alto nível e um vilão carismático como Dave Bautista, as expectativas estão altas. A disputa entre imortais está prestes a começar — e promete ser inesquecível.